sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Veja Santa Catarina Comer e beber 2011/2012

Finalmente sai o resultado que estavamos esperando!!

"Fiquei perplexo em saber que o titulo de melhor café da revista veja não foi bem selecionado,""

O que faltou?

Conhecimento do produto e escutar o povo de florianópolis que esta acostumado em levantar de manhã cedo e antes de chegar ao trabalho passa em alguma cafeteria para tomar seu café espresso,cappuccino e etc.

Estabelecimento que trabalha com operadores de maquinas e não baristas,dizem que servem café e fazem água suja não merece este titulo.

" O melhor da cidade"

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aeropress

Um novo conceito para preparar uma bebida milenar vem conquistando consumidores de café mundo afora. A Aeropress, criada em 2005 por Alan Adler – um inventor de brinquedos na Califórnia (EUA) –, com seus cerca de 29 cm de altura e quase 500 g, tem se mostrado robusta o suficiente para trabalhar os mais finos grãos.
Composta por sete peças (base, porta-filtro, êmbolo, funil, armazenador de filtro extra, dosador, mexedor) produzidas com três diferentes tipos de material (poliéster, polipropileno e elastômero termoplástico – todos aprovados para uso em contato com alimento), a pequena máquina seduz pela praticidade e rapidez com que faz uma xícara de café e impressiona pela qualidade da bebida. O resultado é a textura de um café coado com a complexidade de sabores e aromas de um espresso. Isso porque o aparelho extrai as propriedades do pó por pressão de ar, quebrando sólidos que só a água pressurizada permite, mantendo os óleos essenciais do café. Pelo formato e funcionamento, a Aeropress lembra a vizinha french press. Mas só lembra, pois o processo e o resultado da bebida são completamente diferentes.

Método Hario

Método exclusivo da cafeteria, a Hario é uma tecnologia desenvolvida no Japão. Consiste em um coador de cerâmica – material que mantêm a temperatura da água por muito mais tempo – com formato de cone e linhas espirais nas paredes do seu interior, que garantem a máxima expansão do pó para uma melhor extração.
O filtro de papel também é diferente. Ao contrário dos tradicionais, ele é totalmente em formato de cone permitindo que a filtragem seja por igual e não deixa que o fluxo de água encontre qualquer tipo de obstáculo.

Art do Café

sábado, 12 de novembro de 2011

Kopi Luwak.

Considerado o café mais caro do mundo (US$ 600.00 por meio kilo), o Kopi Luwak
(ou Civet Coffee) é com certeza também o mais exótico.

Você tomaria uma bebida feita com fezes de animal? Antes de responder, saiba que é esse o ingrediente especial do café mais raro, saboroso e caro do mundo, o Kopi Luwak, originário da Indonésia. Essa, digamos, excentricidade do café sempre foi considerada uma lenda urbana, até que um estudo realizado pelo pesquisador italiano Massimo Marcone, em 2004, confirmou o que deve ter feito o estômago de muitos apreciadores da iguaria revirar.
Os preciosos grãos são mesmo processados pelo sistema gastrointestinal e depois retirados dos excrementos da civeta, um mamífero parecido com um gato, que não existe no Brasil (na Indonésia, as palavras Kopi e Luwak significam, respectivamente, café e civeta). O animal come somente os frutos mais doces, maduros e avermelhados do café, que são digeridos pelo seu organismo, com exceção dos grãos, que são excretados junto com suas fezes. E é justamente essa produção limitada dos grãos (menos de 230 quilos por ano) o motivo de sua raridade, preço alto (cerca de mil dólares o quilo) e sabor inigualável, garantem os apreciadores. "Uma mistura de chocolate e suco de uva. Menos ácido e amargo do que os cafés comuns", descreve Marcone.

Pesquisa valiosa
O pesquisador explica que à medida que o grão passa pelo sistema digestório do animal, ele sofre um processo de modificação parecido com o utilizado pela indústriacafeeira para remover a polpa do grão de café, mas que envolve bactérias diferentes das usadas pela indústria, além das enzimas digestivas do animal. É isso que dá ao Kopi Luwak seu sabor característico inigualável. Mas esse processo um tanto quanto esquisito de produzir café não representa riscos à saúde? "Os resultados dos testes que fiz em meus trabalhos mostraram que a bebida é perfeitamente segura", garante Marcone.
Não existem registros precisos sobre a história do Kopi Luwak, mas acredita-se que sua origem data de cerca de 200 anos atrás, quando os colonizadores holandeses iniciaram plantaçõesde café nas ilhas de Java, Sumatra e Sulawesi, onde hoje é a Indonésia.
É nessas ilhas que vivem as civetas, que começaram a se alimentar da planta. Para evitar o desperdício, os plantadores de café começaram a coletar os grãos que saíam intactos das fezes dos animais. Em algum momento alguém resolveu experimentar essa variedade aparentemente pouco apetitosa e descobriu o que hoje é considerado o café mais saboroso do mundo. E você, ficou com vontade de encarar?

A chegada do café ao Brasil.

Em 1727 os portugueses compreenderam que a terra do Brasil tinha todas as possibilidades que convinham à cafeicultura. Mas infelizmente eles não possuíam nem plantas nem grãos. O governo do Pará, encontrou um pretexto para enviar Palheta, um jovem oficial a Guiana Francesa, com uma missão simples: pedir ao governador M. d’Orvilliers algumas mudas. M. d’Orvilliers seguindo ordens expressas do rei de França, não atende o pedido de Palheta.

Quanto à Mme. d’Orvilliers, esposa do governador da Guiana Francesa, não resiste por muito tempo aos atrativos do jovem tenente. Quando Palheta já regressava ao Brasil, Mme. d’Orvilliers envia-lhe um ramo de flores onde, dissimuladas pela folhagem, se encontravam escondidas as sementes a partir das quais haveria de crescer o poderoso império brasileiro do café – um episódio bem apropriado para a história deste grão tão sedutor.

Do Pará, a cultura passou para o Maranhão e, por volta de 1760, foi trazida para o Rio de Janeiro por João Alberto Castelo Branco, onde se espalhou pela Baixada Fluminense e posteriormente pelo Vale do Paraíba.

Jacu Bird

Você já imaginou tomar um café espresso feito com os grãos tirados das fezes de uma ave? E se esse café custasse algo em torno de R$40O,00 o quilo? Esse café existe. Trata-se do Jacu Bird Coffee, ou Café do Jacu, que é produzido na fazenda Camocim, em Pedra Azul, Domingos Martins.
O jacu é uma ave nativa da Mata Atlântica,o jacu é uma ave vegetariana qye habita áreas florestada e conservadas,e sua presença é um sinal de saúde ambiental da região
Parece estranho, mas esse café exótico é um dos mais caros do mundo e o mais caro do Estado. Para se ter uma ideia, a maior parte da produção é vendida para as melhores cafeterias de Tóquio, Londres, Los Angeles e São Francisco.Em Florianópolis apenas LA PADÁ CAFÉ e SWETT HOME, comercializam o Café do Jacu.
O motivo de ser tão caro, e raro, é porque passa por um processo diferente dos tradicionais. Os grãos do Jacu Bird são colhidos das fezes de uma ave chamada jacu, que come os melhores frutos do cafeeiro, aqueles sem defeito e completamente maduros.
Considerado uma ameaça para o lucro dos cafeicultores, pois em certos cafezais comiam até 10% da produção, o jacu passou de vilão a grande colaborador do cafeicultor e empresário Henrique Sloper, proprietário da Fazenda Camocim, em Domingos Martins.
Após saber que o café mais caro do mundo – o Kopi Luwak –, da Indonésia, é produzido a partir dos grãos encontrados nas fezes do civeta, um tipo de gato selvagem, Sloper resolveu fazer a experiência com os grãos encontrados nas fezes dos jacus que devoravam a produção de arábica em sua propriedade.
E o resultado o deixou animado. Além de ser um produto exótico, o sabor do café surpreendeu até os melhores especialistas em degustação do País. A provadora e consultora de café de São Paulo Eliana Relvas provou o Café do Jacu e afirmou que vale a pena.
"O sabor desse café é equilibrado e muito bom. Fica um gosto bom na boca. O mais diferenciado é que se trata de um produto exótico"
A primeira produção do Café do Jacu ocorreu em 2006, com poucos quilos. Em 2008, atingiu cerca de 150 quilos. Agora, toda a produção é exportada. O preço? Quem dá é o produtor, que só vende quando encontra alguém que pague o valor que ele quer.